Páginas

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Guillermo Navarro fala sobre sua participação em Amanhecer 1 e 2

O diretor de fotografia de Amanhecer, Guillermo Navarro, deu uma entrevista e nela falou um pouco sobre sua participação nos dois últimos filmes da Saga.
Fonte: SA Current via Twifans | Tradução: Celle
PhotobucketQuando o cineasta Guillermo Navarro recebeu o Oscar em 2006 por seu trabalho no filme de fantasia O Labirinto do Fauno, foi apenas a segunda vez na história da premiação que um filme de língua estrangeira com legendas em inglês ganhou essa distinção.
Desde que conquistou o ilustre Oscar há cinco anos, Navarro, cujos trabalhos incluem também Desperado, Jackie Brown, e Hellboy 1 e 2, diz que ele foi à procura de projetos que lhe permitiriam desenvolver uma realidade paralela a partir do zero.
Seus dois próximos filmes são as duas últimas partes da Saga Crepúsculo, conhecidas como Amanhecer. Já que você não esteve envolvido nos três primeiros filmes, o que você acha de entrar nesse agora como o novato? Assim como você disse, você quer criar esse universo paralelo a partir do zero ou se sente mais limitado pelo trabalho que fizeram antes de você, e pela expectativa criada pelos fãs da saga?
Não, eu não me sinto limitado por isso. O livro em si permite que a história seja impulsionada e estou apostando nisso. Realmente não posso falar muito sobre isso, mas vi uma oportunidade muito grande de ter uma forte contribuição nesse filme.
Quando os espectadores normais assistem a um filme, a maioria repara em elementos óbvios como a qualidade da imagem, os efeitos especiais, e talvez as falas. Você acha que talvez o espectador mediano possa compreender o que é o cinema? Você acha que mais pessoas hoje possam apreciar a contribuição de um cineasta para um filme assim como fizeram quando você começou sua carreira há quase 40 anos atrás?
Eu acho que o público aprecia a cinematografia de um filme. Não necessariamente eles têm de identificar as coisas e dizer: “Ah, isso é por causa disso”, mas a boa cinematografia permite-lhes fazerem uma leitura do filme. A fotografia é a linguagem de um filme. As pessoas não necessariamente têm que entender o que é a cinematografia, a não ser que o filme possa ser lido da forma correta. Acho que o público agora é muito mais sofisticado e consciente desse processo, mas se o filme funciona e é coerente a cinematografia já fez o seu trabalho…


Nenhum comentário:

Postar um comentário